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Inspeções: Conheça as inspeções periódicas do trabalho em altura

Inspeções

Entenda como funcionam as inspeções periódicas do trabalho em altura, e a forma de se preparar para isso na sua empresa. Confira esse blog até o final!

Inspeções:

Todos os equipamentos usados nos trabalhos em altura devem, obrigatoriamente, passar por uma inspeção completa antes do uso, a fim de prever riscos verificando as condições do material e funcionamento. A rotina de inspeção é descrita pelo Ministério do Trabalho, por meio da NR35 do Trabalho em Altura.

Existem três formas de inspeções: a de aquisição, rotineira e a periódica:

Inspeção de aquisição: 

Esta inspeção é realizada para o EPI novo, recém-adquirido que ainda não deu entrada no inventário do estoque. Nas inspeções de aquisição é realizada uma análise completa e detalhada do produto e de seus acessórios, bem como é realizado um teste funcional do mesmo para que sejam verificados possíveis defeitos de fábrica no equipamento.

Inspeção rotineira: 

É uma inspeção de rotina, a nível visual, com relação a falhas óbvias, danos ou funcionamento correto do equipamento. Essa inspeção é realizada pelo próprio trabalhador usuário do EPI através de uma simples lista de verificação de pontos importantes a serem checados no equipamento antes de cada vez que ele for utilizado. 

Inspeção periódica:

É uma inspeção mais detalhada realizada estritamente de acordo com as orientações oficiais do fabricante do equipamento. Nessa inspeção são verificadas todas as partes de um equipamento (têxteis e metálicas) e seus acessórios. Também é realizado um teste funcional do equipamento e seus componentes

Mas, o que precisa ser checado nesse processo? Quais os pontos essenciais e quais suas funções? Siga conosco neste blog para entender.

Equipamentos essenciais

Antes de iniciar o trabalho em altura, é necessário que o profissional responsável pela inspeção faça uma checagem se o colaborador está usando os equipamentos necessários:

Análise de Riscos

Para analisar os possíveis riscos da atividade profissional, é elaborado um documento APR (Análise Preliminar de Risco) para determinar os riscos a saúde e integridade física dos colaboradores. Neste documento, devem conter:

  • Nome da Empresa;
  • Atividade descrita;
  • Local da Atividade;
  • Etapas de execução;
  • Riscos;
  • Medidas de Controle;
  • Responsáveis.

Com base nesse documento, o responsável poderá elaborar planos e determinar quais equipamentos devem ser usados ou retirados do projeto.

Limpeza

Equipamentos têxteis, por exemplo, precisam de uma higienização específica e, se possível, fugir da máquina de lavar convencional. Mas, caso seja usada, é indicado que o material seja colocado em bolsas específicas para evitar danos mecânicos

A lavagem deve ser feita em águas de até 40°, usando sabão neutro ou detergente suave. O enxágue deve ser feito em água fria e limpa e a secagem deve ser natural em ambiente quente e sem contato direto com calor.

No processo de limpeza é preciso se atentar às marcas de ferrugem, rachaduras, despigmentações etc, caso, após secagem, as marcas continuem aparentes, o material deve ser descartado. 

Proteção contra cantos cortantes e irregulares

Os talabartes de segurança ou linhas de ancoragem não devem passar sobre superfícies cortantes ou que apresentem irregularidades. Mas, caso isso seja inevitável, o responsável pela inspeção deve considerar o risco e indicar o uso de equipamentos de proteção como protetores para o talabarte ou linha sintética.

Armazenamento

Após a execução do trabalho, todos os EPIs devem ser armazenados com segurança com materiais de proteção. Nesse momento, todos os dados aos equipamentos devem ser conferidos, como rachaduras ou ferrugens para que sejam descartados ou armazenados separadamente.

Treinamento de capacitação

É essencial que para uma inspeção você tenha todas as informações para evitar um problema maior a empresa, saiba o que deve ou não ser feito. Para isso, nós da Altura & Cia em colaboração com a Task, desenvolvemos um curso com certificação, confira nesse link e capacite seus funcionários.

Para encontrar a maior variedade de produtos para o trabalho em altura, acesse nosso site e faça já seu orçamento! 

Equipamentos de Resgate: Quais são usados pelos profissionais da área?

Quais são os equipamentos usados pelos profissionais da área?

Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados durante o serviço de resgate, mas cada um dependerá do local que o resgate será realizado. Entre eles estão os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

Descubra quais os equipamentos mais indicados para o serviço de resgate na altura a seguir.

Entenda o contexto:

Os equipamentos de trabalho em altura são de suma importância, pois fazem toda a diferença quando realizamos o serviço de resgate.

Se sabe que existem duas classificações que diferenciam o trabalho de resgate em Altura, esses são: resgate técnico e resgate com descida controlada.

O resgate técnico necessita de treinamento e equipamentos específicos, enquanto o resgate com descida controlada envolve evacuação, ou assistência de recursos de elevação.

Os procedimentos irão variar de acordo com o local, gravidade do acidente, qual a situação da vítima, recursos disponíveis e o tipo de acesso ao local.

Equipamentos indispensáveis:

Capacete:

Ao contrário dos capacetes “comuns”, o capacete para trabalho em altura é confeccionado sem a aba na frente, tendo um sistema jugular de três pontos que evita a queda do equipamento.

Não deve ter rachaduras ou defeitos, portanto, sempre analise o equipamento antes do uso.

Cinto Paraquedista:

Com diferentes modelos, o cinto paraquedista tem que ser analisado para a função que o trabalhador exerce.

Para serviços de resgates os principais modelos são: Cinto para Espaço Confinado com alças nos ombros e o Cinto para Acesso por Cordas, Resgate e Alpinismo Industrial.

O primeiro (cinto para espaço confinado com alças no ombros) é recomendado para uso com trapézio para acesso em espaços confinados. O Segundo (Cinto para Acesso por cordas, resgate e alpinismo industrial) é recomendado a tarefas onde o acesso por cordas darão sustentação ao trabalhador.

Descensores:

Já comentamos em um blog anterior a diferença entre os descensores Ids e Rig, onde deixamos claro que o descensor Rig é para usuários mais experientes e como é mais apropriado para o trabalho de resgate pelo manuseio.

Leia em: I’D vs RIG: Qual descensor usar?

Talabartes:

O talabarte é essencial para manter o profissional conectado e evitar que sofra uma queda. Seu uso evita e restringe o usuário de acidentes, formado por um ponto de ancoragem, um dispositivo de conexão e um cinto de segurança.

Trava quedas ou bloqueador de cordas:

Trava quedas ou bloqueador de cordas é um equipamento usado para prevenir o usuário de quedas. É ligado entre o cinturão de segurança e o ponto de ancoragem.

Conectores:

Existem dois conectores que são mais indicados para o uso do profissional de resgate, um deles é o Conector em aço galvanizado e o outro é o Conector em D assimétrico.

O conector de aço galvanizado é mais usado pela resistência e baixo custo, muito usado para resgate.

Enquanto o conector em D assimétrico é mais indicado por possuir uma resistência maior, tendo boa abertura também.

Tripé:

O Tripé de Espaços Confinados mantém o profissional seguro ao descer em locais subterrâneos, sempre acompanhado do cinto paraquedista, cadeirinha, trava-quedas, entre outros equipamentos.

O Tripé permite ao trabalhador subir e descer verticalmente por conta de sua ancoragem de um ponto.

Guinchos e Resgatador:

É um equipamento utilizado em espaços confinados e de difícil acesso. São acoplados ao tripé ou monopé para subir e descer cargas ou trabalhadores.

O Resgatador é utilizado por vítimas de acidentes em espaços confinados.

Ao serem acoplados ao tripé, sua descida é vertical e oferece segurança ao usuário, mas é sempre importante checar se o equipamento está em plenas condições antes  da realização do serviço.

Polia:

A Polia é um aparelho utilizado no tripé como sistema de redução de carga, reduzindo assim perigos de queda. É uma das últimas tecnologias desenvolvidas na área de Trabalho em Altura e Espaços Confinados.

Trabalha junto das Polias Simples ou Duplas oferecendo uma maior capacidade de redução de força, podendo trabalhar com cargas 3:1, 4:1 ou 5:1.

Sabe onde encontrar todos esses itens? Altura & Cia

A Altura & Cia é uma empresa fornecedora de equipamentos de proteção individual e coletiva voltados ao trabalho em altura. Nossa função é fornecer o melhor aos profissionais realizarem os serviços. Sua segurança, conosco, vem sempre em primeiro lugar.

Contamos com uma imensa variedade de produtos para diversos serviços, verifique nosso site e faça já seu orçamento!

EPI e EPC: Você sabe qual a diferença entre os dois?

Diferença entre EPI e EPC

A proteção dos colaboradores é um dever da empresa, seja esta por meio de equipamentos de proteção pessoal ou instalações de segurança no ambiente de trabalho para minimizar riscos de acidentes. Com isso, a prevenção é uma medida imprescindível quando falamos de trabalho em altura, que apresenta diversos riscos. Assim, os empregadores devem sempre investir em equipamentos desses dois grupos: EPI e EPC.

EPI e EPC são responsáveis por evitar acidentes de trabalho e manter a integridade e saúde dos colaboradores, por isso, são materiais imprescindíveis nas empresas. Além disso, ambos são intitulados obrigatórios pelo Ministério do Trabalho e pelas normas vigentes.

Para a utilização deles, é necessário que seja elaborado o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) para que se possa identificar quais os riscos e determinar quais os equipamentos precisam ser utilizados naquele cenário.

Mas, o que diferencia esses dois grupos? Apesar de distintos, estes se complementam. 

Quer entender mais sobre o assunto? Siga neste artigo!

EPI:

A sigla EPI significa Equipamento de Proteção Individual. Portanto, são equipamentos de uso individual que devem ser usados pelo trabalhador a fim de evitar acidentes e danos a longo prazo. 

Fazem parte deste grupo: 

Todos os produtos dessa lista você poderá encontrar em nosso site.

EPC: 

A sigla EPC significa Equipamentos de Proteção Coletiva, sendo estes itens instalados no espaço de atividade a fim de sinalizar e manter alerta em situações perigosas. Com isso, a ideia do EPC é a mesma do EPI, portanto, aqui, os equipamentos são para uso coletivo, enquanto os EPI’s são para uso individual.

Fazem parte deste grupo:

  • Maca 
  • Maleta primeiros socorros
  • Tripé
  • Guincho
  • Guarda-corpo e rodapé para trabalhos em andaimes;
  • Tela tapume; 
  • Fitas de isolamento; 
  • Grades de contenção; 
  • Placas;
  • Cavaletes de sinalização; 
  • Sirenes, alarmes e alertas luminosos; 
  • Cones; 
  • Barreiras de proteção; 
  • Antiderrapantes; 
  • Sistemas de ventilação e de exaustão etc. 

Normas e exigências:

É importante lembrar que ambos os grupos possuem normas regulamentadoras específicas, os EPIs são regulamentados pela NR-6, que descreve que o fornecimento dos equipamentos, instruções de uso e conscientização de riscos é obrigatório.

Já os EPCs se encaixam em diversas normas, sendo elas NR-4, NR-10, NR-12 e NR-33. Para cada um delas, existe um conjunto de situações previstas onde o EPC é obrigatório, sendo a instalação responsabilidade exclusiva da empresa.

Dessa forma, é essencial que os colaboradores conheçam as normas, para isso, em parceria com a Task, desenvolvemos o melhor treinamento do mercado, com certificação reconhecida. Seja um inspetor de EPI’s de resgate e trabalho em altura. Se inscreva agora mesmo!

Para mais informações visite nosso site, lá você encontra tudo sobre segurança do trabalho e a maior variedade de produtos da área, faça já seu orçamento. 

Treinamento: Inspetor Competente de Equipamentos de Altura e Resgate Vertical

Os EPI’s são Equipamentos de Proteção Individual, sendo eles necessários para a segurança do trabalhador e dos demais.

Pensando nisso, a Altura & Cia está disponibilizando um treinamento em sua plataforma que será fornecido para profissionais da área, sendo formulário com base na Norma Regulamentadora número 35 (NR-35).

Saiba mais abaixo ?

Objetivo:

A finalidade do treinamento é gerar profissionais qualificados para o mercado, ensinando a manusear e lidar com os equipamentos.

Será ensinado a organizar e preparar o almoxarifado para melhorar a dinâmica e resultados.

Além disso, será ensinado a qualificar equipamentos para a empresa, auxiliando na escolha do item com maior durabilidade e segurança.

Público Alvo:

O treinamento é voltado para colaboradores e profissionais da área, estando envolvidos em atividades como:

  • Almoxarife;
  • Inspetor(a) de equipamento;
  • Supervisor(a);
  • Técnicos de Segurança;
  • Profissionais de Acesso por Corda;
  • Profissionais de Acesso por Corda em Espaço Confinado;
  • Profissionais de Resgate com Acesso por Corda;
  • Entre outros.

Contudo, não é excludente a nenhum outro profissional que deseja aprimorar seus conhecimentos, possuindo os requisitos mínimos citados abaixo.

Metodologia:

O treinamento será realizado parcialmente online e presencial, pode ser iniciado agora mesmo! Acesse o link aqui ?

A primeira parte do treinamento ocorrerá online e, após você escolher uma data dentro da disponibilidade do cronograma da Altura & Cia, será realizada a prova presencial. E, ao ser aprovado, obterá o certificado de Inspetor(a).

Acesse a área do treinamento e se inscreva para mais informações.

Pré Requisitos:

  • Disponibilidade de Tempo para execução do treinamento;
  • Segundo Grau Completo;
  • Manutenção constante do conhecimento que for agregado.

Informações Adicionais:

  • Para o treinamento não serão necessários pré-requisitos técnicos;
  • A validade do curso é de 3 anos, após esse período será necessário uma nova certificação;
  • O local da realização do treinamento irá variar de acordo com a turma;
  • Realizamos treinamento In Company, para isso, basta entrar em contato; (Link do ZAP)
  • Atendemos a todos os estados do Brasil;
  • Caso a empresa solicite, o treinamento pode ser seguido de uma consultoria. Para mais informações, entre em contato conosco através do ícone do WhatsApp.

Como faço para me inscrever?

O treinamento já está disponível para inscrições e você pode se candidatar pela página do treinamento aqui.

Vai mais alto? Vai de Altura!

Não perca essa chance, se torne um Inspetor(a) de EPI’s!

Causas de Quedas: Conheça as Principais causas de Acidentes em Altura.

Seguindo as Normas Reguladoras (NR-35), existem diversos equipamentos que previnem a queda e reforçam a segurança do trabalhador. Mas você conhece as principais causas de queda em altura? Atente-se a elas:

Perda de Equilíbrio:

Uma das maiores causas de quedas é a perda de equilíbrio, seja um escorregão ou passo em falso. Com o equipamento devidamente instalado e manuseado, a queda será controlada, mas isso pode acontecer antes do profissional instalar devidamente as proteções. Por exemplo, ficar no parapeito sem os EPI’s e escorregar.

Falta de Proteção:

Existem equipamentos dentro da Norma Regulamentadora Nº 35 que são indispensáveis aos profissionais, entre eles estão as luvas, o capacete e as botas de proteção.

Imagine um cenário em que o usuário se esquece de pôr o capacete, ou seu equipamento está desgastado e com rachaduras. Isso coloca sua proteção em risco, por isso, sempre cheque seus equipamentos antes do uso.

Outro cenário é não usar os equipamentos adequados, como uma botina imprópria, ou luvas inadequadas para o serviço. Esses recursos oferecem proteção às mãos e aos pés em caso de queda, ou, até mesmo, se objetos caírem por erro humano, outro tópico que será abordado na prevenção de quedas.

Falha nos Equipamentos:

Esse é um cenário muito parecido com o anterior, mas nesse caso é a falha dos equipamentos.

Aqui o profissional tem todos os equipamentos seguindo o protocolo NR-35, mas não checou o equipamento por esquecer ou por excesso de confiança. É sempre importante checar o equipamento antes da descida e trocá-lo conforme as orientações na compra do produto. Não use um equipamento além da sua vida útil, ou que não tenha sido inspecionado periodicamente conforme plano de inspeção descrito na norma regulamentadora. Esta inspeção deve ser realizada por um Inspetor competente, segundo o NR-35.

Existem 3 tipos de Inspeções, que serão tratadas detalhadamente em uma outro conteúdo.

Contato acidental com fios de alta tensão:

Quando se chega no local do trabalho, a primeira tarefa a ser feita é a análise prévia do local. Deve ser averiguado onde o equipamento será instalado, quais os riscos no local e, principalmente, se há riscos de contato com fios de alta tensão.

Analisar o local não pode ser esquecido, não é importante apenas para prevenir de contato com redes elétricas, mas para checar se onde o equipamento está sendo instalado é seguro, está fixo, não tem rachaduras, ou em falso.

Todos esses cuidados previnem acidentes e eventuais quedas.

Avaliação prévia de atividades próximas:

Outra causa pode ocorrer pela falta de Inspeção competente do local. Quando houver trabalho em um local onde existem outros serviços sendo executados, é importante se ater aos riscos de inflamabilidade ou contato com os equipamentos.

Um exemplo seria trabalho a quente, ou de solda, próximos com itens inflamáveis.

Trabalhador inapto para trabalho:

De acordo com NR-35.3.2:

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, onde deve incluir:

  1. Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
  2. Análise de Risco e condições impeditivas;
  3. Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
  4. Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
  5. Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
  6. Acidentes típicos em trabalhos em altura;
  7. Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

Ainda hoje no Brasil existem trabalhadores que não foram capacitados para exercer o trabalho em altura, o que coloca em risco sua segurança e a dos demais profissionais.

Excesso de trabalho:

Outra causa de queda é o excesso de trabalho do profissional. Esse é um serviço que exige muito do físico e, quando desgastado e cansado, pode levar a erros e quedas.

Alguns casos podem acometer sintomas até em profissionais que já têm anos de trabalho, como: vertigem, fadiga, falta de foco. Tudo isso pode levar ao pânico ou erros do profissional.

Respeite seus limites e esteja em dia com sua saúde mental e física.

Descida Descontrolada:

Como comentado no blog sobre descensores, a maior causa de quedas ao utilizar o equipamento, principalmente o Descensor RIG, é a falta de conhecimento do produto e o descontrole no uso, o que gera acidentes.

Uma descida controlada e calma pode reduzir as chances de acidentes.

Conheça nosso conteúdo de Descensores: I’D vs RIG: Qual Descensor Usar?

Altura & CIA:

A Altura & CIA é uma provedora de equipamentos para trabalhos em altura, conhecemos e entendemos do trabalho, assim como os acidentes que o envolve.

A vida do profissional é importante em qualquer situação, por isso, ao fornecermos os equipamentos, nos preocupamos com a segurança e desempenho dos trabalhadores.

Interessado em mais conteúdos sobre trabalho em altura? A Altura & Cia se compromete em levar informação a todos os trabalhadores e empresas parceiras.

Semi-estática ou Dinâmica: Qual a Melhor Corda para o Uso?

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Existem vários modelos, tamanhos e especificações de corda para trabalho em altura, hoje iremos apresentar duas delas: as cordas dinâmica e a semi-estática. Cada uma apresenta uma característica relevante na hora da escolha, que deve ser bem pensado antes de se decidir. Nesse texto, a Altura & Companhia apresenta algumas das características que as diferenciam, suas semelhanças, diferenças e, como o objetivo central, qual corda para trabalhos em altura é a escolha perfeita para você.

CORDAS PARA TRABALHOS EM ALTURAS:

Um dos materiais essenciais para os trabalhos em altura são as cordas, responsáveis pela locomoção e segurança dos profissionais durante as atividades. As cordas têm propriedades mais específicas que são recomendadas para cada caso. Sendo esses: trabalhos de manutenção, limpeza ou resgate.

CORDAS DINÂMICAS:

As cordas dinâmicas são caracterizadas por sua propriedade de alongamento que proporcionam uma absorção maior de impacto. São cordas que têm uma elasticidade maior e protegem seu corpo do impacto em um queda. São recomendadas para atividades que proporcionem um risco maior de acidentes. 

Na área industrial, a corda dinâmica é usada, na maioria das vezes, para confeccionar encordoamentos chamados de Cow’s Tail ou “Rabo de Vaca”.

CORDAS SEMI-ESTÁTICAS:

As cordas semi-estáticas são caracterizadas pelo baixo grau de elasticidade. Sua natureza rígida permite uma descida mais controlada e firme. Apropriadas para serviços de resgates em helicópteros para locais de difícil acesso.

Não são aconselháveis para serviços que necessitam da elasticidade da corda, justamente, pela falta de absorção de impacto, apesar de ser usada em outras práticas.

Na área industrial é a mais utilizada, para acesso em locais onde trabalhamos por andaime não são viáveis. A utilizada com maior frequência é a de 11mm de diâmetro, pois atende os requisitos da maioria dos equipamentos desenvolvidos para a área industrial. Além disso, seu este diâmetro, suporta a carga de trabalho necessária.

Ainda na área industrial, por convenção das empresas exploradoras de petróleo, são usadas 02 (duas) cores de corda, 01 (uma) na via ascensão e outra na via de backup, desta forma torna-se menor o risco do operador confundir a corda principal e a corda de backup.

DIFERENCIAÇÃO:

Segurança:

As duas cordas oferecem segurança, mas cada uma em destinada a uma área. A corda dinâmica que tem essa natureza mais elástica protege o corpo do trabalhador se ocorrer uma queda.

Enquanto a corda semi-estática oferece maior controle e segurança para indivíduos feridos em resgates, além de transportes de objetos.

Material:

Ambas as cordas costumam ser feitas dos mesmos materiais, a diferença delas é que possuem uma técnica diferente na hora de entrelaçar os fios.

Normalmente os materiais usados são a fibra de nylon com o design kernmantle.

Elasticidade:

Como apontado anteriormente, a diferença de elasticidade entre as cordas é a sua maior diferença.

As cordas semi-estáticas não são projetadas para esticar sob cargas pesadas, e seu uso durante uma queda pode ser fatal. As cordas dinâmicas tem essa característica de absorção de energia no impacto, o que proporciona ao trabalhador maior segurança.

Os fios das cordas semi-estáticas são lisos, dando-lhe a elasticidade natural do Nylon. Já as cordas dinâmicas são feitas com um conjunto de fios torcidos, sendo este o segredo para a absorção de impacto.

Variedade:

As cordas Dinâmicas apresentam uma maior variedade de tamanhos e diâmetros, oferecendo mais opções aos usuários.

Cuidados:

Independente da corda que escolher, deve se atentar na sua manutenção por segurança. Devem ser devidamente limpas e armazenadas para evitar seu desgaste.

Além disso, certifique- se da durabilidade da corda e sempre analise se está em bom estado.

Inspeção:

Todo material de escalada deve ser inspecionado, antes do uso (inspeção prévia) e nas datas previamente determinadas (Inspeção periódica). Em breve dedicaremos uma postagem exclusivamente para este tema.

QUAL DEVO ESCOLHER?

Como em outros equipamentos, as cordas também são escolhidas com base no uso e no tipo de trabalho que você desempenha.

De fato, a corda dinâmica proporciona maior proteção do profissional, mas o uso dela pode ser indesejado em casos de resgate, como discutido anteriormente, esta é uma que tem uma elasticidade maior, então o controle da descida e subidas rápidas podem deixar a desejar para o profissional.

Enquanto a semi-estática pode entregar mais dinâmica e controle da tarefa, a falta de elasticidade pode comprometer e ferir o profissional no impacto.

A Altura & Cia se importa com a saúde dos profissionais, por isso, sempre pensamos no melhor do mercado para prover. Não deixe de conferir nossos outros conteúdos.

I’D vs RIG: Qual Descensor Usar?

Durante a realização de um serviço com riscos ao profissional, precisamos dos melhores equipamentos, ainda mais quando se sentir tranquilo e seguro é essencial para um bom desempenho. O Descensor é um dos equipamentos obrigatórios para trabalhos com acesso por corda, mas seus tipos podem confundir um pouco e a escolha deve ser a melhor para o seu trabalho.


A HISTÓRIA DO DESCENSOR:


O Descensor é um equipamento que foi inventado pelo francês Pierre Allain, sua criação foi voltada para a prática do Rapel. Mesmo não sendo um equipamento muito seguro e apelidado carinhosamente como “Gancho da Morte”, contribuiu para as atividades da época. Com o passar dos anos este equipamento foi ganhando novas versões, e a tecnologia dos dias atuais nos permitiram uma segurança maior do que tínhamos no passado.


Pouco tempo depois veio a existir a Petzl, que produzia equipamentos visionários para as práticas de exploração de cavernas. Por volta de 1990 foram introduzidos os descensores auto-blocante, logo após a empresa se especializar na distribuição para trabalhos em alturas, tornando sua prioridade produtos que tivessem um design mais fácil de usar.


DESCENSORES:


Segundo a norma reguladora do NR35, onde estão descritos os equipamentos obrigatórios para a prática de trabalhos em alturas: Cinto paraquedista, talabarte e trava-quedas são de uso essencial, sendo que os Descensores, Ascensores e outros equipamentos também fazem parte desta categoria.


Para quem não está familiarizado, o Descensor é um equipamento que auxilia o trabalho, ele funciona como um regulador de velocidade na descida, fixa a corda e o trabalhador pode realizar suas tarefas despreocupado. Em ambas as versões – que discutiremos a seguir –, a corda é travada automaticamente e a descida é regulada manualmente.


DESCENSOR RIG:


Uma das versões utilizadas hoje em dia é o Descensor Rig, este foi projetado para trabalho em acesso por cordas, voltado para usuários experientes.


O Rig possui uma alça ergonômica que faz com que a descida seja controlada. Tem o sistema Auto-Lock: um travamento automático que só é desbloqueado se o usuário puxar a trava, facilitando a chegada na estação de trabalho, sem precisar amarrar a corda ou manipular a alça.


Este é um equipamento versátil, permite subidas fáceis, curtas, sem necessidade de manipular a alça e tem uma longa durabilidade.


DESCENSOR I’D:


O Descensor I’D é um dos mais usados para resgates e trabalhos de acesso por cordas. Foi projetado, principalmente, para resgates técnicos. Assim como o Descensor Rig, este trabalha da mesma maneira, com travamento automático da corda e que só é permitido a locomoção manualmente através da trava.


Os diferenciais do Descensor I’D são: primeiramente, sua característica mais marcante é a função anti-pânico, diminuindo os acidentes por erro humano. A função anti-pânico é manualmente acionada ao puxar a trava rapidamente para baixo ­– de forma leiga, funciona como o cinto do carro quando há uma freada ou movimento brusco. Também são compatíveis com freios auxiliares para aumentar a fricção do freio em descidas com cargas pesadas.


Vale ressaltar que o Descensor I’D possui um sistema de auto-bloqueio se ocorrer a utilização incorreta deste, por exemplo, se a corda for instalada no equipamento de forma irregular. Esta função o distingue dos demais descensores oferecidos no mercado brasileiro.


Por seguinte, apresenta uma melhor suavidade e conforto no controle da locomoção da corda na descida.


QUAL DOS DOIS TIPOS ESCOLHER?


Exemplificando, os trabalhos em alturas vão variar por conta da distância que cada trabalho é feito do chão. Em alguns casos, atuantes da profissão com menos experiência podem se sentir oprimidos por conta da altura, e isso pode desencadear uma sensação de pânico e provocar vertigem, entre outros sintomas. Iniciantes na prática cometem mais erros pela falta de conhecimento e experiência.


Nestes casos é mais aconselhável o uso do Descensor I’D por conta da função anti-pânico, já que é comum nestes casos o usuário puxar a alavanca com força para descer mais rápido, o que pode causar acidentes fatais. Este também pode ser o equipamento ideal durante treinamentos.


O I’D também é de grande utilidade para subir em áreas de difícil acesso, sua função de trava permite a recuperação rápida do usuário no caso deste escorrega. Por estes motivos o Rig é voltado para usuários mais experientes.


Ele é mais indicado para profissionais e usuários treinados, por conta da ausência da função anti-pânico. O Descensor Rig possui uma alça um pouco maior e pode ser usado com cordas mais grossas. Indicado principalmente para socorristas experientes, pois permite fazer uma descida mais rápida se houver emergências. No entanto, devo ressaltar que o treinamento é fundamental para o uso do Descensor Rig, pois assim minimiza as chances de falhas humanas e acidentes.


Além disso, é usado para subidas curtas, adequado para amarrar cargas pesadas com peso de até 200 quilos. É um equipamento compacto e prático.


AGORA PENSE NO QUE É MELHOR PARA VOCÊ:


Apresentamos alguns pontos positivos e negativos dos dois descensores. Deixando claro que nenhum deles é ruim, um só é mais indicado do que o outro em determinadas situações. Deve ser levada em conta a experiência do usuário para prevenir acidentes.

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